Linfoma Plasmablástico de Cavidade Oral em Paciente sem Infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana: Relato de Caso
Introdução: O linfoma plasmablástico compreende um tumor raro que corresponde a cerca de 2% dos linfomas não Hodgkin, com maior prevalência em homens, com idade média de diagnóstico de 50 anos e de evolução agressiva, sendo comum seu diagnóstico em pacientesportadores do vírus da imunodeficiência humana (HIV), bem como com infecção por Epstein-Barr vírus (EBV). Relato do caso: Em vista da escassez de dados na literatura e da necessidade de maior entendimento sobre o seu diagnóstico, manejo e prognóstico desses pacientes, relata-se o caso de um paciente do sexo masculino, sem infecção pelo HIV, com sorologia positiva para EBV, diagnosticado com linfoma plasmablástico de mucosa da cavidade oral. O paciente em questão foi tratado de um abscesso periapical há cerca de 30 dias da primeira consulta com pouca melhora, evoluindo com ulceração da mucosa. Por suspeita de carcinoma de mucosa, foi realizada biópsia com diagnóstico de linfoma plasmablástico e iniciado tratamento com esquema quimioterápico CHOP (ciclofosfamida, doxorrubicina, vincristina e prednisona). Aproximadamente um mês após início do primeiro ciclo, o paciente foi admitido em sala de emergência com quadro de queda do estado geral, confusão mental, febre e choque séptico por neutropenia febril refratários às medidas de suporte, evoluindo a óbito. Conclusão: A descrição detalhada sobre o linfoma plasmablástico e seu curso clínico faz-se importante ao fornecer informações ao meio científico, considerando a escassez de dados sobre essa doença tão agressiva.
Citação
@online{martin_sebastian_rondon2024,
author = {Martin Sebastian Rondon , Salas and Victória Bulcão ,
Caraciolo and Leandro Lungo De , Matos},
title = {Linfoma Plasmablástico de Cavidade Oral em Paciente sem
Infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana: Relato de Caso},
volume = {70},
number = {2},
date = {2024-06-14},
doi = {10.32635/2176-9745.RBC.2024v70n2.4660},
langid = {pt-BR},
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raro que corresponde a cerca de 2\% dos linfomas não Hodgkin, com
maior prevalência em homens, com idade média de diagnóstico de 50
anos e de evolução agressiva, sendo comum seu diagnóstico em
pacientesportadores do vírus da imunodeficiência humana (HIV), bem
como com infecção por Epstein-Barr vírus (EBV). Relato do caso: Em
vista da escassez de dados na literatura e da necessidade de maior
entendimento sobre o seu diagnóstico, manejo e prognóstico desses
pacientes, relata-se o caso de um paciente do sexo masculino, sem
infecção pelo HIV, com sorologia positiva para EBV, diagnosticado
com linfoma plasmablástico de mucosa da cavidade oral. O paciente em
questão foi tratado de um abscesso periapical há cerca de 30 dias da
primeira consulta com pouca melhora, evoluindo com ulceração da
mucosa. Por suspeita de carcinoma de mucosa, foi realizada biópsia
com diagnóstico de linfoma plasmablástico e iniciado tratamento com
esquema quimioterápico CHOP (ciclofosfamida, doxorrubicina,
vincristina e prednisona). Aproximadamente um mês após início do
primeiro ciclo, o paciente foi admitido em sala de emergência com
quadro de queda do estado geral, confusão mental, febre e choque
séptico por neutropenia febril refratários às medidas de suporte,
evoluindo a óbito. Conclusão: A descrição detalhada sobre o linfoma
plasmablástico e seu curso clínico faz-se importante ao fornecer
informações ao meio científico, considerando a escassez de dados
sobre essa doença tão agressiva.}
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